quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O desenho final


"O desenho da vida és tu que o fazes.

Com os lápis e canetas impostos pelo exterior nós é que decidimos se mantemos a sua cor original e quais os contornos que queremos dar.

Numa primeira atitude desenhamos um rascunho do que nos parece ser a nossa ideia e de como queremos que o mesmo se desenvolva...

...tal como todos os nossos problemas ou bons momentos.

O rascunho dá-nos a possibilidade de apagar e refazer caminhos. Ensina-nos as várias posições do lápis e o que cada movimento desenha por si só. Isso leva-nos à experiência.

O que corre bem não se apaga e repetimos num próximo desenho. O que corre menos bem apagamos e refazemos de uma melhor forma, numa diferente técnica, na próxima vez.

Após os contornos certos podemos sentir a necessidade de ter a opinião crítica construtiva e dos conselhos dos que amamos e/ou mais experientes. Com eles depois somos capazes de escolher um caminho e levá-lo até ao fim.

Se for um quadro que te orgulhes de ter na sala foi o melhor desenho que podias ter feito, a tua melhor atitude.

O ideal é construirmos muitas galerias ao longo da vida com bonitas molduras e sentirmos todos os rascunhos que nos fizeram crescer."

sábado, 4 de janeiro de 2014

Amor de flores

"Sei que não fomos feitos um para o outro.  E isso será amar alguém?  Isso permite amar-te na mesma? 

Enquanto conseguir olhar-te nos olhos,  sem falar,  apenas ver o teu coração,  sim,  amar-te-ei, e muito.

Enquanto te sentir em cada beijo, fizer sexo em cada abraço, sorrir em cada sussurro teu.

Enquanto te der uma flor todos os domingos como símbolo do dia em família, como felicidade de ainda o sermos. 

E quando nada disto fizer sentido a minha suspeita confirma-se.

Deixo de te olhar,  beijar,  abraçar, de te ouvir. Amar-te-ei na mesma,  eu sei. Mas passarei também a odiar-te. Depende do minuto...

E a jarra estará vazia."